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8:02 am 6-27-2017

 

A minha mãe foi diagnosticada com Carcinoma Quístico Adenoideano quando eu tinha cerca de 3 anos. Não percebi bem tudo, mas sabia o suficiente. Em tenra idade, eu tinha uma boa compreensão do tempo que teria com a minha mãe. Toda a minha vida, nunca compreendi os miúdos da minha turma que falavam de como estavam zangados com as suas mães. Sempre tive este pequeno tique na minha mente que me empurrava para ficar sempre feliz com a minha mãe e com quem ela era. Eu esforçava-me por manter a nossa relação o melhor possível.
Ao longo da sua batalha, ela fez radioterapia, quimioterapia, e alguns outros tratamentos para impedir a sua propagação.
    Na semana do meu décimo segundo aniversário, a mãe do meu pai esteve aqui para uma visita. A minha mãe estava a ficar muito, muito fraca nessa altura, e tínhamos montado uma cama de hospital na nossa sala de estar. Dormi lá no sofá durante o último mês e meio. O meu pai começou a dormir lá em baixo nas últimas 2-3 semanas. Três dias após o meu aniversário, fui acordada pelo meu pai. Fomos para a sala de estar, e sentámo-nos na sua cama. Ela não se conseguia sustentar, por isso estava apoiada contra mim. O pastor da nossa igreja entrou e deu-lhe a absolvição final. Nem mesmo trinta segundos depois de ele ter partido, a minha bela mãe faleceu nos meus braços.
8:02 a.m. Terça-feira, 27 de Junho de 2017

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